Projeto Gira Brasil de reciclagem com educação

Como fazer uma pessoa com costumes ruins relacionados ao lixo e ao desperdício entender que isso não é bom para o planeta e para ela própria? A resposta é uma reeducação. E por mais difícil que isso seja vários meios são utilizados com esse intuito.

O projeto Gira Brasil descobri estranhando uma caixa enorme próxima ao posto 11, na orla do Leblon, quando estava de passagem. Quando me aproximei mais, vi que ideia interessante e que boa solução.

O primeiro ponto positivo é, que por ser um objeto estranho e grande, já chama a atenção. E qualquer curioso acaba parando um minutinho pra saber do que se trata. Foi o que aconteceu comigo.

Daí vem o ponto positivo dois: parou pra ver, absorveu um pouco da ideia. As enormes caixas simulam casas. E ainda são grafitadas, ou desenhadas, ou silkadas, enfim. Vários desenhos estampam essas casas e são realmente bem bonitos. E nos desenhos, os buracos indicando onde jogar cada tipo de lixo.

Para finalizar, o ponto positivo 3: as casas/caixas ainda possuem um buraco relativamente baixo para que crianças os alcancem. Afinal, a educação ambiental deve começar cedo, com os exemplos dos adultos e com atitudes dos próprios pequenos.

O video acima é o projeto em São Paulo. Mas já chegou no Rio e vale a conferida. São mais de 50 pontos que ficarão por três meses em parques e locais de grande visibilidade da cidade. 


Os chamados de "Eco Pontos" são obras de arte assinadas por diferentes artistas visuais selecionados. Entre eles estão Anna Guerra, André Crespo, Ana Pana, André Diniz, Claudio Vaz, Chivitz, Carlos Kayal, David Amen, Daniel Almeida, Daniel Azulay, Charles Chaim, Dalmau, Federico Guerreros, Felipe Morozini, Glauco Diogenes, Gustavo Rosa, Ivaldi Granato, Joao de Souza, Kobra, Marta Loureiro, Mario Santiago, Minhau, Presto, Thais Ueda, Thais Beltrame, Valentino Fialdine e Zezao.

A coleta seletiva do Gira Brasil resgatará diariamente o material e o enviará para a reciclagem, valendo-se de parceiros como a Cooperativa Trabalhadores Autônomos Mãos Unidas de Benfica – COOTRAMUB.

Após os três meses do projeto, as obras de arte serão comercializadas em um evento de arte beneficente em prol a um planeta mais limpo.