quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Feira de São Cristóvão - Tradição Nordestina pra carioca nenhum botar defeito

Hoje foi decretado o Dia Nacional do Forró, dia em que Luiz Gonzaga completaria 100 anos! E, em homenagem a esse dia, resolvi escrever sobre um lugarzinho aqui do Rio onde este é o ritmo obrigatório e o homenageado é mais que lembrado...



A Feira de São Cristóvão, Feira dos Paraíbas ou Centro Luiz Gonzaga de Tradições Nordestinas (nome oficial) é um pedacinho do nordeste no Rio de Janeiro. Localizada no Campo de São Cristóvão, a feira possui cerca de 700 barracas fixas com todo tipo de oferta: comida típica, bebida, artesanatos, dança, música, poetas, repentistas, folclore,  literatura de cordel e, o principal, muita alegria!

Nas extremidades da feira existem 2 palcos onde se apresentam artistas populares famosos e desconhecidos. O som dos shows ainda convive com as músicas das barracas e restaurantes, colocadas sempre em altos volumes, mas sem que um atrapalhe o outro, por mais estranho que possa parecer. Além desses palcos principais, existem mais 4 palcos pequenos, onde o forró pé de serra toca e anima a todos noite a dentro. Outros ritmos característicos da terrinha são o xote, baião, xaxado, repente, embolada, martelo, maracatu, entre outros. Não sabe o que é metade? Vai na feirinha pra descobrir!

O preço da entrada é simbólico e o local oferece boa infra-estrutura, com banheiros públicos e estacionamento para 800 veículos. De terça a quinta feira os restaurantes abrem para o almoço e até as 18hs a entrada é gratuita. A partir das 10hs de sexta até as 22hs de domingo, a maioria das barracas funciona sem parar, e o ingresso passa a custar R$ 3,00. A animação é contagiante e até os mais frescos conseguem se divertir.

A feira recebe mensalmente cerca de 300 mil pessoas, e hoje promete lotação. Para os desconfiados, aqui vai uma sugestão: sentar com os amigos numa barraca, pedir a carne de sol com aipim (macacheira ou mandioca). Não esquecer da manteiga em garrafa para temperar. Ah, e o mais importante: a cerveja estupidamente gelada acompanhando uma cachaça da casa. Até quem nunca dançou o forró vai querer arriscar uns passinhos!

Para as comemorações da data as programações serão intensas:

- A partir das 11hs - abertura do espetáculo Luiz Gonzaga do Brasil/100 Anos de tradições nordestinas! Missa dos 100 anos de Luiz.

- Lançamento do Selo Centenário de Luiz Gonzaga/equipe dos Correios; Coral Usimed/Petrópolis

- A partir das 14hs - Palco João do Vale: Forró Fogoso, Calça Arriada, Macambira do Acordeom, Rosemery do Acordeom, Sotaque do NE, Malagueta, Peneirado, Raça Nordestina, Cachambi, Os Craques do Forró, Super Nordestinos, Bastos/Forrozão, Forró Legal.

- A partir das 14hs - Palco Jackson do Pandeiro: Aba de Couro/Netinho Ferreira, Forró Pesado/Raminho do Acordeom, Os 3 amigos do NE, Taperoá/Chico Souza, Beija-flor/Cassiano, Zé do gato, Zé da Onça e sua Gente, Caraforró/Sem grilo, Marcus Lucenna, Chico Salles/Chabocão, João Mossoró, Jurandy da feira, César Nascimento/Tribo de Gonzaga. Participação especial da Banda Sinfônica Euterpe/Nova Friburgo as 20hs

- A partir das 21hs - Abertura do seminário Turismo e Preservação Canion/Rio Poty Estado do Piauí

- Visite ainda mostra Luiz Gonzaga do Brasil - 100 anos de tradições nordestinas, das 10hs às 18hs

- Confira no site a programação permanente e outras atrações da feira. www.feiradesaocristovao.org.br

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Direito de imagem da nossa paisagem

Saiu na revista O Globo e achei curioso. Cada vez que vemos em uma propaganda a imagem dos nossos cartões postais, um preço é pago para isso. Por ser um dos cenários mais lindos do mundo, o Rio é muito requisitado para comerciais dos mais diversos, desde bancos até propagandas de cimento.. E o preço? Bom, cada lugar tem o seu.

Cristo Redentor: Não tem um valor certo, nem direito de imagem. O padre Omar Raposo, diretor do Cristo Redentor do Corcovado, pede contribuições para projetos sociais. Uma empresa de construção doou cimento para o Complexo do Alemão enquanto um banco deu 20 mil para uma associação de guias mirins do Corcovado.

Pão de Açúcar:  O preço varia de acordo com o comercial. Filmagens simples podem até pagar menos de 10 mil, enquanto as maiores produções podem desembolsar milhões. O valor também é pago somente se aparecer o bondinho, em imagens aéreas e amplas do Pão de Açúcar não ha o direito de imagem.



Maracanã: O Maraca tem tabela fixa. 6 horas de filmagem saem por volta de 3 mil reais. Se for só filmagem externa, R$ 1500,00.

Até que, por enquanto, não esta lá dos mais caros, se imaginarmos os valores gastos nessas produções. Mas imaginem na Copa.... rsrs